quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Eu sei que estamos em 2016 já... Mas vamos falar um pouquinho mais sobre 2015???

Desenho cortesia de Will Kids.
Olá, amigos e amigas. Tudo belezinha com vocês? Espero que sim... Estou sempre atrasada com minhas postagens, não é? E este é o caso, mais uma vez. Tinha prometido falar um pouco mais sobre o que andei ouvindo em 2015. A ideia era nomear os álbuns mais legais. Mas acabei correndo com outras coisas, e deixando isso de lado por um tempo. Mas, sim, quero falar um pouquinho sobre os artistas que me fizeram feliz em 2015, então, aqui estou eu. 


Eu sei que muita coisa bacana foi lançada em 2015, e muitos dos meus amigos lendo isto vão pensar: por que não incluiu esse ou aquele? Esta é uma postagem pessoal. Não conheço toda a música que rola no mundo - adoraria, mas não consigo ir tão longe -, então, vocês vão conhecer um pouco do meu universo particular.

Pensei demais... E uma dupla tem que ser citada, por que seu disco foi uma revelação pra mim: Nico & Vinz... Com o álbum 'Black Star Elephant'. Muito bom. Amei o capricho na produção, e o fato do álbum, quando ouvido na íntegra, música por música, fazer todo um sentido. O grande barato são as introduções antes de quase todas as músicas, que nos transportam para a África, com seus sons típicos e cânticos. Ia amar um álbum inteiro com músicas completas assim. Mas os meninos, que têm descendência africana, apesar de serem Noruegueses, passaram bem o recado de sua cultura familiar, e a variedade que rola em suas caixolas, mesclando o pop com o rap, o hip hop e o R&B, sem baixar o nível. Nas letras eles falam de esperança, de filosofias de vida, de lutar pelo que se acredita. Um deleite. 

Falemos de Mark Feehily! Depois de três anos, finalmente Mark lançou seu primeiro cd em 2015. Ele estava sendo aguardado por mim com ansiedade, visto que, na minha opinião, e na de muitas outras pessoas, era ele quem prometia os malabarismos vocais na carreira solo, e um trabalho mais arrojado, mais fora da caixinha, dentro da banda Westlife. E ele entregou algo nessa linha. O trabalho, intitulado 'Fire', tem alguns clichês perdoáveis. Afinal, o moço precisa conseguir lugares nas paradas de sucesso. Mas o que mais me impressionou foi o cuidado na produção, tudo com o dedo do Mark, um lado dele que nós, fãs de Westlife, não conhecíamos. E as músicas são autorais. O que me preocupou um bocadinho, por que o álbum é cheio de emoções depressivas, bem soturno. Imaginar que isso saiu do coraçãozinho dele é triste. Mas, em termos de trabalho, parabéns pra ele, por que todo mundo que já amou e perdeu se identifica com suas composições, e seus vocais estão de fato muito bons. Não estão soberbos, devo dizer. Sou Fonoaudióloga, então não posso fingir que não ouvi certas coisas... Mas, no sentido global, eu fiquei bastante satisfeita, amei algumas músicas, me pergunto como é que não deixavam ele compôr pro Westlife, e desejo mais... 

Eu acho que está na hora de falar de Shane Filan, e seus dois álbuns. O fato dele ser outro membro do Westlife não tem nada a ver com ele vir logo após seu amigo... Por que Shane 'me entende'... hehe Esse moço tem um gosto na escolha de repertório que me agrada demais, e por enquanto ele é sempre muito celebrado e ouvido por mim. Eu ainda estava curtindo demais o 'You and Me' - um dos melhores álbuns da minha coleção toda - quase dois anos depois de seu lançamento, quando fomos presenteados com o 'Right Here'. De princípio fiquei um pouco desapontada, por que o primeiro álbum me surpreendeu demais. Mas como Shane tem crédito comigo, fui ouvindo, e ouvindo, e ouvindo... E as cores foram se mostrando cada vez um pouco mais, e fato é que no final do ano, ouvi muito este rapaz. Ainda prefiro o primeiro disco. Mas o segundo já subiu bem no meu conceito. Pra quem se pergunta sobre estilo, ele é romântico, pop. Usa muitos muitos elementos da música celta no seu trabalho. Afinal, é Irlandês. e, ao contrário de Mark, suas letras - ou de quem as compõe pra ele - e seus vocais são mais calmos e mais iluminados, dando a impressão, a quem ouve, que Shane é feliz. 

Álbum Twenty+. Foto cortesia de Roasting House.
Detesto admitir isso, mas All-4-One vai ficar com nosso segundo lugar aqui... Vou determinar que esta lista tem cinco nomes, considerando os dois álbuns do Shane como um... E All-4-One em 2015 lançou um álbum duplo de comemoração pelos 20 anos da banda. Fã feliz demais da conta. Um disco de inéditas, e um com regravações e versões ao vivo de seus grandes sucessos. Coisa pra fã mesmo. Vamos falar do álbum de inéditas... Por que o outro é ótimo, perfeito, nos faz viajar em 20 anos de história, mas são músicas que já conhecemos bem. Amei claro, mas ainda gosto mais do último álbum antes desse, lançado em 2008. É, eles demoram tudo isso pra lançar discos. Não tem problema, por que demoramos, como fãs, tudo isso pra digerir cada lançamento, e eu acho que falo por todos nós quando digo que a música mais famosa deles, lançada em 1995, ainda tem gosto de nova em folha. Enfim... Este álbum de 2015, 'Twenty+' tem uma pegada mais neo soul, algumas músicas que puxam um bocadinho mais para o pop, e numa primeira escutada ele desaponta quem achava a banda perfeita, por que foge um pouco do que estávamos acostumados a ouvir deles. Mas é só na primeira ouvida... Em pouco tempo, quem gosta de letras bem escritas, romantismo exagerado, vocais afinados e um certo tradicionalismo em termos de R&B, reconhece tudo isso lá. E acaba logo escolhendo suas faixas favoritas. Aquelas que a gente ouve por 7 anos, até o lançamento do próximo cd. 

Por que comecei a falar que detesto colocar All-4-One no segundo lugar? Por que isso é pouco comum!!! Aliás, normalmente só Westlife teria - ou Shane, de novo ele - o poder de talvez bater esta banda na minha preferência...

E por isso a proeza de AJR em conseguir ser eleita por mim a banda com o melhor álbum que ouvi em 2015 é de fato um feito!!! Como posso explicar isso? Com certeza vocês vão ouvir músicas melhores nas vidas de vocês. Ou não, sei lá... Gostei de fato dos meninos. Arrojados, inventivos, divertidos... Bons letristas, bons instrumentistas, bons produtores, bons cantores... Enfim, todas as caixinhas de um bom álbum foram preenchidas. O álbum é uma delícia de ouvir, com variedade de gêneros e sons, e um ar todo pueril, que casa bem com a idade e a proposta dos meninos. Três irmãos, jovens, que brincavam de fazer música em sua casa, com seus computadores e aparelhos eletrônicos. Acreditem, as demos foram todas gravadas assim, e a grande gravadora que assinou com eles para distribuir a música só deu uma refinada no material, para ele ficar mais comercial. Pra mim esta banda foi uma grande e grata surpresa, e mal posso esperar pelo novo álbum. Já há single novo lançado... 

E, é isso. Os melhores de 2015. Não estou considerando James Bay, James Morrison e Jason Derulo aqui, por que os discos desses três começaram a ter mais rotação em 2016, pra mim. Ouvi bem os James no final de 2015. Mas o entendimento mais profundo e a vontade de ouvir as músicas com mais freqüência veio depois da virada do ano, então, esperançosamente eles serão citados no final deste ano... 

E, é isso. Espero que os amigos tenham gostado. Que minhas sugestões sirvam para trazer um pouco de felicidade para vocês... E até a próxima. 



JulyN.

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