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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Jojo - Mad Love!!!

Capa cortesia de Ultimate Music.
Olá, coleguinhas!!! Tudo belezinha com vocês? Espero que sim... Hoje é mais um daqueles dias felizes em que tenho o imenso prazer de comentar positivamente o álbum novo de um artista que me é muito querido. Desta vez vamos falar de Jojo, e o seu tão esperado álbum Mad Love. Quem acompanha o blog deve lembrar de uma outra postagem minha falando dela, sobre a dificuldade em conseguir uma gravadora que apoiasse seu trabalho. Pois é, a batalha foi dura, mas Jojo, com a cabeça erguida, e sempre buscando consolo com os fãs - deu mais importância a eles do que ao negócio -, conseguiu sair vitoriosa. A Atlantic Records, que está com ela desde 2014, entendendo que era hora, resolveu finalmente bancar gravação de novo material e lançamento, além de promoção, do novo trabalho.


E, nós aqui, fãs de Jojo, felizes da vida, no último dia 14, compramos o álbum digital, pois queríamos muito que as estatísticas fossem boas. Um recadinho pra gravadora. O resultado foi fantástico, pois o álbum foi o mais vendido digitalmente naquela semana. Os fãs, que a artista não abandonou durante as dificuldades com as gravadoras, responderam com carinho, e estavam prontos para apoiar mais este passo na carreira dela.

Não que esteja sendo difícil apoiar o novo álbum de Jojo. A menina, que tem um pé no R&B bem arraigado, não decepciona nem mesmo aos fãs mais tradicionais do estilo - tipo, eu. Claro que ela tem que manter aquele gosto do pop no trabalho, pois o público dela pede. Mas, por qualquer motivo que a razão desconhece, ela consegue fazer esse balanço dos dois estilos com mais competência que muito artista que recebe apoio de produtores badalados. Acho que isso está no sangue dela.

Vamos falar sobre o álbum, música a música? Então, ele abre com Music. Uma faixa linda, composta por ela e mais alguns coleguinhas, que versa sobre a importância da música na vida dela. O fundo é no piano, bem suave, e todo o destaque está na interpretação dela. É uma música emocional, um rito de passagem da fase ruim, aonde ela estava incerta de seus rumos profissionais, para este novo momento. Muito linda a música.

Alessia Cara, cortesia de Wikipedia.org
I Can Only conta a participação de uma boa artista nova, canadense, chamada Alessia Cara. De novo, composição de Jojo e coleguinhas, uma típica música do R&B, uma letra que conta uma histórinha, com pinceladas claras da dance music, da música eletrônica e do pop. A música tem um tempo legal, não é muito rápida, nem muito lenta, e o destaque está de fato nos diversos elementos de construção da melodia.

Fuck Apologies - ou No Apologies na versão sem palavrão - é a música de trabalho do álbum, merecidamente. Tem todos os elementos de Urban Music - um misto de R&B, com Hip Hop e Pop - tudo se encaixa perfeitamente, desde os vocais da moça, ao rap de Wiz Khalifa, o ritmo com uma batida mega bem marcada - adoro -  e uma letra muito boa!!! Muito boa mesmo... Basicamente ela diz 'que se foda as desculpas, eu me desculparia se achasse que deveria'. E por aí vai... Adoro!!! Muito boa escolha de faixa de trabalho...

E, para não quebrar o ritmo imposto por Fuck Apologies, F.A.B. tem o mesmo estilo Urban, com a participação de uma rapper que vem se destacando por seu trabalho, Remy Ma. Nada a acrescentar. Excelente faixa pra quem curte o estilo. Dançante, sem perder os elementos, como a batida, os vocais e a mensagem. Apostaria nela como single também.

Mad Love, faixa que dá nome ao álbum, rasga no Neo Soul. Jojo tem bala na agulha, quando o assunto é o vocal dela, então, nada mais justo que ela tivesse uma faixa no álbum em que conseguisse mostrar isso. A música é linda, bem orquestrada, e eu apostaria nela também como single, já que o Neo Soul está moda. 

Vibe é uma faixa mais eclética. Tem um pezinho na Urban Music, mas é mais carregada dos sons da música eletrônica, com o pop. Funciona, já que isso é o que predomina nas rádios. Os vocais da Jojo se destacam... Não é uma de minhas favoritas, mas, incrivelmente, também não me incomodo com ela... Raro...

Honest. Um pop com um pé na Trance Music. A letra é legal, Jojo compôs, com coleguinhas, o álbum todo, então, algumas coisas saíram bem pessoais, de experiências muito próprias dela nos últimos anos. Gosto do trabalho de produção da faixa, e, de novo, os vocais chamam a atenção. Mas devo confessar que não morro de amores pela faixa.

Like This tem o mesmo clima e ritmo e atmosfera de Honest. Por isso, apesar de não detestar, a música também não me chama tanta a atenção. Mas, neste caso, é mera questão de gosto, já que o trabalho de produção foi caprichado.

Edible é um pouco mais Urban do que as três prévias, e tem um trabalho vocal um pouco mais refinado. Gosto muito, até para dançar, embora ela não tenha um passo tão agitado. É que, gente, pra quem curte a Urban, ou Hip Hop, não é a velocidade da música que determina a dança, e sim a batida, a marcação. E, neste caso, esta música é muito boa.

High Heels é uma música mais pesada. Tem alguns elementos do rock, incluindo alguns vocais. E a letra também não é feliz, ou empolgada. Fala de sentimentos menos nobres... O bacana é que toda a produção da música acompanha o sentimento dela, e esse capricho faz toda uma diferença.

Se o álbum começou com uma música mais sentimental, termina igualmente grandioso em sensações, com I Am, Uma música composta de maneira magistral, sobre sentimentos importantes, com uma melodia lenta e simples, para privilegiar o espetacular vocal de Jojo. Sem mais...

Aí vou comentar também as faixas bônus e outras coisitas que valem à pena... Clovers é uma faixa bem legal, lembra o estilão das música do AJR, com uma certa inventividade na melodia e no andamento da música, e uma batida bem marcada, pra fazer gente como eu feliz. Good Thing tinha tudo pra ser uma senhora faixa de R&B. Vocais fortes, batida marcada, historinha bem contada na letra. Mas botaram um poperô na melodia.... Triste... Mas, mesmo assim, por causa dos elementos positivos, ela fica suportável. Mas que dava pra ser melhor, isso dava. Rise up é um pop tradicional. Tem um refrão bem identificável, cuidado com as passagens de estrofe, ... Legal o suficiente pra vc não pular a faixa, se tiver o disco deluxe.

E aí, eu quero fazer uma consideração importante. Como vocês perceberam pelos meus comentários, não sou muito fã de dance ou eletrônica. Não curto muito barulhos produzidos de maneira sintética, e de modo repetitivo... Não curto quando este é o mote da faixa, mais do que fazer com que isso trabalhe pela mensagem a ser passada. Mas, tenho que fazer um comentário positivo sobre os remixes que circulam no Youtube, os oficiais, da música Fuck Apologies. Todos eles têm elementos bem distintos, e de alguma forma conseguem fugir das mesmices do estilo. E, até consigo achar graça de fato, e aproveitar um deles, que seria o Anevo Remix. Mas, pra quem quiser ouvir aos outros, eu vou mantê-los na nossa lista do Youtube para esta postagem. E ela segue aqui abaixo, para que vocês possam fazer suas próprias avaliações sobre o álbum Mad Love.





Agradecendo sempre ao perfil da Jojo no Youtube pela disponibilização dos áudios. Vale à pena, se você curtiu a voz da Jojo, e as músicas, curtir lá o perfil dela, pois ela está sempre postando vídeos novos de apresentações, pros fãs curtirem. 

Pra encerrar, no geral, o álbum Mad Love, em minha opinião é bem consistente. Tem algum clichês do que está na moda agora, por que Jojo precisa se estabelecer mais uma vez nas rádios, mas também tem muita personalidade, e percebe-se que a moça não abriu mão de sua individualidade nele. E é isso que torna o álbum uma prazer de se ouvir, e um orgulho de se divulgar. 



JulyN. 

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