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sexta-feira, 24 de abril de 2015

E eu realmente gosto de AJR!

Capa do album Living Room, de AJR.
Foto cortesia de The Georgetown Voice.
Olá, todo mundo!!! Bom, na minha última postagem tinha prometido falar um pouco mais sobre o AJR quando eu tivesse já ouvido o primeiro álbum da banda, que eles tinham acabado de lançar quando escrevi o texto. Pois é, acho que uma semana depois comprei o disco, não o físico, é claro. Comprei os arquivos... Enfim... Não gosto muito dessas modernidades. Sou do tempo que se tinha encarte, com fotos e letras de músicas, e agradecimentos... Mas, os tempos são outros, e eu tive que me adaptar. 

Gosto sempre de comentar as coisas que escuto um tempo depois, e não assim que as conheço, exatamente pelo motivo desta postagem. É com o tempo que se percebe se você gosta mesmo de alguma coisa ou não. É quando você acorda com determinada música na cabeça, ou quando se pega cantarolando outra enquanto varre sua casa... É nesses detalhes, pelo menos pra mim, que sei se a música de determinado artista é ou não um sucesso aqui em casa. 

E AJR é, sem dúvida nenhuma, um sucesso!!! Eu cantarolo as músicas, acordo ouvindo na minha cabeça... Repito refrões em situações da minha vida em que eles cabem... Gosto do 'disco' todo, embora minha favorita dos Ep's não esteja nele... Tudo aquilo que já tinha dito da banda na outra postagem se mantém. Os sons são inventivos, divertidos, e deliciosamente joviais. Junta-se a isso o estilinho pop dos vocais. Fica uma música bem simples, talvez um pouco clichê, mas com um quê de novidade, que atrai as pessoas que, como eu, enjoam fácil do Bubble Gumm que está por aí hoje, mas que não gostam de coisas muito alternativas demais da conta. Hehe. Eu nem sou chata, né?

E não eu tenho favoritas. Eles passeiam por vários estilos, e brincam com muitas coisas no disco, sempre mantendo um pé bem firme na contação de histórias. Isso torna o disco todo um deleite de se ouvir, e cada música desperta uma coisa diferente na gente. Vamos conferir faixa a faixa?


1. Overture
É uma introdução. Um resumão do disco todo, com cada ponto mais identificável de cada música sendo mostrado. Talvez a faixa que seja dispensável no disco, visto que você acaba ouvindo a coisa toda. Mas entendi a proposta. Eles contam a história do disco aqui. 

Foi o segundo single de trabalho deles. Uma balada bem melosinha. Uma letra que gruda. Na segunda ou terceira vez você já decorou e está cantando junto. Uma delícia. Bem pop mesmo.
Continua sendo muito divertida, e eu acho que pra quem não conhece a banda, dá um boa noção sobre o que eles são.
Tem um refrão bom demais. E muitos elementos da música eletrônica, sem descambar praquela atmosphera confusa, para alguns, típica do estilo citado.
ADORO!!! Rola um 'yodeling' divertido no refrão, e a música é das mais inventivas no disco. A melodia gruda no cérebro.
É outra com alguns elementos que a diferenciam. E eles apostam sim nas melodias vocais do pop para conquistar o público mais careta, enquanto experimentam mais com o pro tools no instrumental.
É outra das preferidas pelo público em geral, e a letra talvez seja a principal razão. 
É outra bem pop, bem melosinha, feita pra fazer as menininhas apaixonarem pelos nerds. Tem uma pegadinha de R&B nos vocais, muito bom...
Tem um ar mais folk, ótima pra ouvir deitadinha na cama, enquanto se pensa na vida. Letra muito bonitinha.
Tem uma mega pegada de R&B e Soul. Muito boa também.
Nesta eles brincam um pouco com a música celta. Gosto demais.
Nesta eles contam, na letra, a história deles.
Mas uma exploração do universo folk. Com outros elementos, é claro. Muito boa também. Rola um ukulele - seria o nosso cavaquinho?!? - nela... Um deles toca, e se não me engano não é a única música em que eles fazem uso do instrumento. Mas, é a que dá um certo destaque pra ele. 


Ryan, Jack e Adam Met, do AJR.
Foto cortesia de New York Post.


Bom, eu mega aprovei. Fazia tempo que uma coisa nova não me empolgava tanto. A última delas acho que foi Bruno Mars?!? Lembrando que tem outra banda que estou ouvindo muito - e vamos falar dela - que conheci meio que no mesmo dia que conheci AJR. Enfim...Tá aqui minha dica, minha recomendação. Se você é eclético como eu, ou se identifica com o grosso do meu gosto musical, acho que vale à pena dar uma checada nesta banda. 

Ah, gente, pra quem lê Inglês, eu achei uma crítica legal do site The Georgetown Voice, um jornal online acho que da Universidade de Georgetown. Acho que o texto pincela detalhes específicos do público norte-americano, que, vamos e venhamos, define muita coisa na indústria da música. Vale à pena dar uma conferida. 



JulyN.

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